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Ministro Carlos Fávaro entra na mira de bolsonaristas de MT

  • Foto do escritor: Oeste MT Urgente
    Oeste MT Urgente
  • há 7 horas
  • 2 min de leitura
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O ministro da Agricultura do governo Lula, Carlos Fávaro (PSD), provocou forte indignação entre apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro ao declarar que o ex-mandatário teria descumprido as regras da tornozeleira eletrônica e que, caso “não saiba usar o equipamento”, deveria permanecer preso. A afirmação foi vista como desrespeitosa, politizada e desnecessária, especialmente vindo de um ministro que ocupa uma das pastas mais estratégicas para o país.


Para bolsonaristas, a fala de Fávaro extrapola o debate jurídico e reforça o que consideram ser uma postura persecutória do governo Lula e de setores da esquerda contra Bolsonaro. Aliados lembram que o ex-presidente tem sido alvo de uma série de investigações e medidas consideradas excessivas e politicamente motivadas, que, para eles, fazem parte de um ambiente de tensionamento institucional criado pelo próprio governo.


A reação ao comentário do ministro foi imediata. Parlamentares e lideranças conservadoras criticaram o que chamam de tentativa de Fávaro de ganhar espaço político atacando Bolsonaro em um momento sensível. Segundo eles, o ministro deveria priorizar os desafios da agricultura — setor que depende de estabilidade e diálogo — em vez de alimentar conflitos ideológicos que só dividem ainda mais o país.


Entre os que responderam com firmeza está o deputado federal José Medeiros (PL-MT), um dos principais nomes do bolsonarismo em Mato Grosso e pré-candidato ao Senado com apoio declarado de Bolsonaro. Medeiros afirmou que a fala do ministro revela arrogância e despreparo, além de demonstrar desrespeito a milhões de brasileiros que seguem apoiando o ex-presidente. Para o parlamentar, críticas desse tipo apenas fortalecem a união da base conservadora em torno de Bolsonaro.


Nos bastidores da política mato-grossense, a avaliação é de que Fávaro tenta usar o episódio para se projetar, já que deve disputar novamente o Senado. Entretanto, sua declaração pode ter efeito contrário, reacendendo a mobilização bolsonarista no estado — uma força eleitoral que segue numerosa e ativa.


Para aliados do ex-presidente, o episódio reforça a percepção de que Bolsonaro continua sendo o principal nome da direita no país e o maior adversário político do governo Lula. Assim, qualquer ataque contra ele, em vez de enfraquecê-lo, acaba gerando reação e fortalecendo seus apoiadores.


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