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Defesa diz que prisão põe vida de Bolsonaro “em risco”

  • Foto do escritor: Oeste MT Urgente
    Oeste MT Urgente
  • há 2 dias
  • 2 min de leitura

Advogados de Bolsonaro dizem que decisão causa “profunda perplexidade”


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A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que a prisão preventiva decretada nesta manhã pode colocar a vida do político “em risco”. Os advogados também disseram que a decisão causa “profunda perplexidade”, sobretudo porque, segundo a nota, a representação apresentada em 21 de novembro estaria baseada em “uma vigília de orações”.


Segundo os defensores Celso Vilardi e Paulo Amador da Cunha Bueno, o estado de saúde de Bolsonaro é “delicado”, o que reforçaria o risco à sua integridade. Eles informaram que irão apresentar o recurso cabível.


Bolsonaro foi condenado pelo STF a 27 anos e três meses de prisão, mas ainda há embargos pendentes, e a defesa tem até segunda-feira para contestar a decisão. O ex-presidente cumpria prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica.


Nota da defesa

“A prisão preventiva do ex-Presidente Jair Bolsonaro, decretada na manhã de hoje, causa profunda perplexidade, principalmente porque, conforme demonstra a cronologia dos fatos (representação feita em 21/11), está calcada em uma vigília de orações.


A Constituição de 1988 garante o direito de reunião, especialmente para assegurar a liberdade religiosa. Apesar de afirmar a existência de ‘gravíssimos indícios de eventual fuga’, o ex-Presidente foi preso em sua casa, usando tornozeleira eletrônica e sob vigilância das autoridades.


Além disso, o estado de saúde de Jair Bolsonaro é delicado e sua prisão pode colocar sua vida em risco.

A defesa vai apresentar o recurso cabível.”

— Celso Vilardi e Paulo Amador da Cunha Bueno


Risco de fuga


Na decisão que validou a prisão preventiva, o ministro Alexandre de Moraes afirmou que Bolsonaro tentou romper a tornozeleira eletrônica às 0h08 desta madrugada. O magistrado apontou a possibilidade de que o ex-presidente planejasse fugir durante a mobilização convocada pelo senador Flávio Bolsonaro.


“Embora a convocação de manifestantes esteja disfarçada de ‘vigília’ para a saúde do réu Jair Messias Bolsonaro, a conduta indica a repetição do modus operandi da organização criminosa liderada pelo referido réu, no sentido da utilização de manifestações populares criminosas para obter vantagens pessoais”, escreveu Moraes.


Policiais federais estiveram na casa de Bolsonaro no início da manhã. A prisão, solicitada pela PF e autorizada por Moraes, é preventiva. O ministro determinou que não fossem usadas algemas e que a detenção fosse realizada sem exposição do ex-presidente.


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